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Cooperativa recebe devolutiva do programa de Autogestão da FecoAgro/RS

Apresentação foi realizada para dirigentes e conselheiros da Cooperoque; Objetivo é acompanhar e comparar o desempenho entre as cooperativas ligadas à Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do RS
Publicado em 24/05/2023 11:16:58 por Adriel Schardong

Na tarde desta terça-feira, 23 de maio, reuniram-se, no Auditório da Cooperoque os dirigentes, conselheiros fiscais e de administração e integrantes do Comitê de Risco para receber, do Sistema Ocergs-Sescoop/RS e da FecoAgro/RS, a devolutiva do Programa de Autogestão.

A devolutiva é um conjunto de análises baseadas na comparação das informações contábeis enviados pelas cooperativas participantes do projeto. A partir disso, são gerados gráficos e índices que demonstram a situação de cada uma das cooperativas e o seu desempenho, comparando a outras cooperativas.

A abertura foi realizada pelo Presidente da Cooperoque, Delmar Limberger, que agradeceu a presença das lideranças que congregam o cooperativismo no Rio Grande do Sul. Limberger também destacou que a transparência é um valor praticado pela cooperativa, e que fez questão de receber o relatório na presença de todos os conselhos. Limberger destacou ainda que qualquer pessoa pode ter acesso às principais informações contábeis da Cooperoque, uma vez que a cooperativa divulga anualmente no site o Relatório de Gestão, onde constam os indicadores mais relevantes.

Sergio Luis Feltraco, Diretor Executivo da FecoAgro/RS, deu sequência ao evento, destacando a presença dos conselheiros da Cooperoque, e afirmando ser uma amostra da seriedade com que os dirigentes administram a cooperativa. Feltraco falou dos objetivos do programa, afirmando que é missão da FecoAgro fortalecer o sistema cooperativista, e que a boa gestão é necessária para garantir o presente e o futuro das empresas.

Darci Pedro Hartmann, Presidente do Sistema Ocergs, também participou do evento e afirmou que sua gestão busca interiorizar a atuação da entidade: “menos Porto Alegre e mais interior”, afirmou. Destacou que a sua atuação na presidência da Ocergs marca a volta da representação das cooperativas agropecuárias na liderança da Organização Cooperativa. Darci também é o atual vice-presidente da CCGL.

Passando a apreciação da devolutiva, o superintendente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Gerson José Lauermann, apresentou as informações fruto da análise de 14 anos de dados que são consumidas pelo projeto. Lauermann explicou que a devolutiva é uma análise do passado, ou seja, das demonstrações já consolidadas.

Com a finalidade de traçar um paralelo mais preciso sobre a situação do conjunto de cooperativas, o relatório apresenta informações gerais e filtradas com números obtidos com empresas do ramo agro e industrial. Neste aspecto, Gerson destacou os impactos da estiagem, que assolou boa parte do estado e dos persistentes reflexos da pandemia.

O superintendente destacou que a necessidade de manutenção das atividades e a meta fixada em crescimento do faturamento, por vezes ocasionou redução na margem das cooperativas.

Faz parte dos objetivos da Ocergs que as cooperativas atinjam R$ 150 bilhões em faturamento até 2027. O programa RSCOOP150, quer ainda que a margem líquida chegue a 5%, sendo este um indicador da sustentabilidade responsável e da manutenção da capacidade de investimento saudável das cooperativas.

Coube ao Coordenador de Inteligência de Dados da Ocergs, Cássio Triches, a apresentação das informações da Cooperoque em um modelo comparativo com as informações conjuntas das cooperativas avaliadas.

Do que foi apresentado, destaque para o faturamento ascendente da Cooperoque. Apesar deste aumento seguir a tendência do agrupamento das cooperativas analisadas, em 14 anos, a Cooperoque saltou do 36º maior faturamento dentre estas para a 26ª posição.

Como resultado de uma gestão que visa enxugar despesas e otimizar o atendimento ao associado e especialmente os processos operacionais, a Cooperoque também apresenta melhora na margem bruta. As despesas operacionais vêm diminuindo percentualmente nos últimos anos, o que gera melhores resultados para a cooperativa.

Na eficiência operacional, a Cooperoque figura entre as 15 melhores e no indicador de Margem Líquida, a cooperativa ocupa a 10ª posição.

Também foi destacado o índice de liquidez corrente que supera a posição 1, que, na prática, significa que a cooperativa se apresenta com situação financeira saudável, uma vez que possui capacidade de custear todas as suas obrigações de curto prazo.

Ao final do evento, o superintendente da Cooperoque, Elmar Inácio Stracke, fez uso da palavra, destacando que a saúde financeira da Cooperoque se dá pela gestão responsável e pela prudência aplicada no dia a dia da empresa. Stracke salientou ainda dos diferenciais da cooperativa em relação ao atendimento ao associado e do incentivo e aval atribuído, que dá em contrapartida, melhores garantias de quitações das obrigações dos cooperados.

Stracke destacou ainda que a Cooperoque tem feito seu dever de casa, e buscado permanentemente diminuir custos operacionais e, como resultado, já vem figurando perto da meta da Fecoagro para 2027, que é de obter rentabilidade de 5% sobre a atividade.

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